quinta-feira, 28 de junho de 2012

PROJETO VALORES

PROFESSORA: CLAUDINÉIA APARECIDA DEGRACIA SILVA PROFESSORA: VANÉLI TURMAS: 8ª1 E ALUNOS DE INCLUSÃO APRESENTAÇÃO O projeto VALORES dos alunos da 8ª1 e alunos de Inclusão busca resgatar valores e virtudes que os possibilite a reflexão sobre as condições de vida da comunidade, elaborando propostas de intervenção que visem a transformação social. Parte integrante da proposta pedagógica da EEB Luiz Bernardo Olsen, esse projeto tem sua aplicação no dia a dia da escola, no convívio com os colegas, durante a execução das atividades e em todas as áreas do conhecimento, atrelado aos temas de estudos. A execução se dá de forma contextualizada e lúdica permitindo aos alunos compreenderem os valores e as virtudes da melhor forma: exercitando e vivenciando. JUSTIFICATIVA A proposta de se trabalhar valores está pautada na concepção do ser humano como ser social, em promover a formação do ser humano e a construção da cidadania, de acordo com princípios éticos, morais, religiosos, socializando o saber, visando a transformação com compromisso em uma caminhada coletiva na busca da autonomia do aluno. OBJETIVO GERAL Trabalhando valores buscamos contribuir na construção de uma sociedade justa, socialmente solidária e politicamente democrática, onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças tendo a possibilidade de desenvolver suas potencialidades. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Discutir com os alunos o que são valores, e quais são os seus valores; • Aplicar dinâmicas e atividades específicas estimulando a reflexão da importância de se ter valores; • Discutir o respeito as diferenças no espaço escolar; • Construir uma proposta de regras de convivência ressaltando valores essenciais para a convivência na unidade escolar; • Possibilitar a reflexão, amadurecimento intelectual, moral e afetivo, direito ao reconhecimento e ao exercício da criatividade e respeito aos diferentes valores. METODOLOGIA Este projeto será desenvolvido através de leituras e discussões de textos trabalhados em grupos: - Dinâmicas; - Música; - Produção de mural; - Power Point e Vídeos. - Jogral; Textos utilizados : • As relações humanas . Uma preocupação humana • Convivendo. Eu comigo mesmo. Eu e os outros em casa. Eu e os outros na escola. Convivendo melhor. Livro: Eu e os outros de Melhorando as relações de: Liliana Iacocca e Michele Iacocca. Dinâmicas • Confecção de flor de valores. Cada aluno receberá uma pétala em E.V.A e irá escrever nesta pétala um valor essencial para a vida, e então será montada a flor em um mural que ficará exposto na sala de aula para reflexão sobre os verdadeiros valores humanos. Idealizar valores: • Os alunos recortarão figuras de revistas e jornais, e terão que idealizar um valor para cada figura, que também será colocado no mural da sala. Valorizando a amizade e a união. • Será distribuído balões para os alunos que terão que enche-los e cuidar para que eles não caiam no chão, aos poucos cada um terá que escolher um amigo para cuidar do seu balão, até que reste apenas um aluno para cuidar de todos os balões e que perceberá que não é capaz de cuidar de todos sozinho. Confecção de um cartão para o dia das mães. O Valor de uma Mãe. O Girassol é uma belíssima planta que se abre e descreve um giro durante o dia, de forma a ficar sempre de frente para o sol. Cada pessoa que recebe uma semente de girassol deve plantá-la e cuidar bem dela pois é um símbolo que representa mudanças, novos objetivos, novas conquistas Você irá cuidar dessa semente, preparar o solo, plantar, cuidar da plantinha que está nascendo, não deixar faltar nutrientes, água e não deixar que pragas a atinjam. Assim também devemos fazer com nossos filhos, nunca deixar faltar os nutrientes necessários, para que cresçam dentro de princípios e valores, que só você MÃE é capaz de ensinar. Ensaiar com os alunos a música: É preciso saber viver.(Titãs) Todos os momentos do projeto serão fotografados para ser apresentado em PowerPoint para os pais dos alunos e para todos os integrantes da escola. AVALIAÇÃO: Postura. Sociabilidade. Compromisso Participação. Integração. Será avaliado também a capacidade de tolerância ao diferente.

PROJETO TRÂNSITO

Professoras: Jeniffer Helena Saleski Regina Carvalho Tortato 1. INTRODUÇÃO 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA A popularização dos veículos automotores trouxe conforto e rapidez na locomoção das pessoas e maior facilidade no transporte de mercadorias, por outro lado criou complexidade no trânsito, principalmente nas cidades de intenso movimento. É constante o perigo de acidentes, sendo comum o risco de vida. Assim, tornou-se necessário termos uma educação de trânsito, tanto para motoristas como para pedestres. Se um povo usa um meio tão avançado da civilização de hoje como os veículos automotores, deve ser civilizado o suficiente para usá-lo com segurança. Como toda a educação, para ser realmente eficiente deve ser iniciada na infância, sendo a escola, o meio mais indicado para ensinar o devido comportamento no trânsito. Tradicionalmente, a educação de crianças e adolescentes para o trânsito enfatiza a redução de acidentes, através da adoção de abordagens pedagógicas comportamentais e cognitivistas. Acreditamos que o ensino das regras de trânsito e das consequências legais da sua inobservância sejam suficientes para modelar o comportamento dos alunos. Diante da grande violência que presenciamos em nosso trânsito, por falta de informações ou por pura falta de educação; é necessário travar uma luta de conscientização em nossos alunos através de projetos que contribuem para que cada aluno de posse de sua curiosidade e questionamentos, se torne cada vez mais um sujeito ativo e participante na busca e propagação de ensinamentos do bom comportamento no trânsito. Demonstrando desta forma amor à própria vida. 1.2 JUSTIFICATIVA O homem sempre teve necessidade de se deslocar de um lugar a outro em busca de alimentos, outros bens e serviços essenciais para sua vida. Atualmente, nas cidades modernas o trânsito representa um enorme dilema para a vida das pessoas, pois ao mesmo tempo em que ele permite o acesso à inúmeros locais onde são oferecidos serviços essenciais públicos, de uso e consumo, o trânsito também é uma enorme fonte de diversos males, como por exemplo: congestionamentos, poluição ambiental, acidentes e, ainda, problemas de convivência entre pessoas. Uma das questões mais importantes ligadas ao trânsito está relacionado ao fato de as cidades crescerem em ritmo acelerado e a busca de soluções para problemas associados à circulação de veículos, pessoas e bens crescem em ritmo muito mais lento, apresentando um gradativo descompasso, tornando o problema cada vez maior. Há a tendência de crescimento do número de pessoas nas cidades refletindo no crescimento quantitativo de veículos e pessoas em circulação pelas vias públicas (Rodrigues, 2007). Grande parte das atuais questões urbanas está relacionada direta ou indiretamente ao trânsito. As inúmeras desigualdades sociais de nosso país se manifestam também no trânsito, por que os recursos de transporte têm uma distribuição assimétrica dentro dos espaços urbanos, ocasionando desigualdades entre as diferentes classes sociais. Sabendo do importante papel transformador da sociedade que a Escola e a Educação possuem, nos últimos anos, dentro das Políticas Educacionais o “trânsito” tem sido abordado como um tema transversal para colaborar na formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis, refletindo assim na solução desses problemas. Assim, propomos esse “Projeto Trânsito na Escola”, seguindo diversos exemplos positivos existente em todo país, que trata da inclusão desse tema nas práticas educativas das Escolas de nosso município, servindo como um canal de informações e formação para as nossas crianças e adolescentes. O Projeto Trânsito na Escola busca “contribuir efetivamente na preservação, na redução dos acidentes e auxiliar na conscientização e conhecimento quanto à proteção da vida, para a paz no cotidiano dos espaços rurais e urbanos. Também tem como meta levar ao entendimento dos educandos, a importância e a relevante prática que se faz necessária no bom relacionamento de todos os cidadãos que fazem parte do trânsito, bem como a devida e indispensável atenção e respeito, para que haja a harmonia tão almejada, os bons hábitos e as atitudes adequadas” (Bogueet al., 2008). 1.3.OBJETIVOS 1.3.1 OBJETIVO GERAL O presente projeto tem como objetivo conscientizar os alunos sobre as leis de transito, alertando-as sobre os perigos que nele ocorrem e sobretudo como devemos nos comportar e respeitar as leis para a sua segurança e a dos outros. 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Destacamos que esses objetivos específicos desse Projeto se baseiam principalmente em Lobo (2008) e Vieira et al. (2008), e são: - Identificar a Educação para o Trânsito como fator de segurança pessoal e coletiva; - Conhecer a historia dos meios de transportes; - Reconhecer os meios de transportes aéreos, aquáticos e terrestres; - Colaborar para a formação de comportamentos que proporcionem segurança no trânsito e os comportamentos que proporcionem ou comprometem essa segurança; - Registrar comportamentos dos motoristas e pedestres nas vias públicas; - Analisar atitudes positivas e negativas, comparando-as com as normas estabelecidas no Código Nacional de Trânsito; - Observar o movimento de pessoas dentro da Escola; - Analisar a influência do espaço e a direção na circulação interna da Escola; - Identificar regras de circulação como fatores importantes na ordem e segurança da Escola; - Saber reconhecer e interpretar as principais formas de sinalização no trânsito; - Desenvolver a atenção e a percepção, aplicando-as à obediência à sinalização de trânsito; - Trabalhar as virtudes importantes na vida em sociedade, tais como: paciência, tolerância, responsabilidade, coleguismo, humildade etc. 2. ATIVIDADES DO PROJETO TRÂNSITO NA ESCOLA 2.1CONTEÚDOS Trabalhar de maneira variada, explorando: conversa informal sobre regras, riscos e procedimentos de prevenção de acidentes; frases de alerta com a confecção de um mural; músicas; filmes de instrução para melhorar a convivência no trânsito; pintura; * recorte e colagem; * confecção de cartazes individual e coletivo; confecção de uma maquete de trânsito com materiais alternativos; palestra (conhecimento/conscientização), TRÂNSITO e o seu significado, atividades de gincana sobre o transito, exercícios e atividades individuais para aprendizagem dos temas relacionados ao transito. 2.2 METODOLOGIA: Coletar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao tema em destaque. Dar oportunidade aos alunos de observar os diferentes sinais do Trânsito através de fotos, músicas, vídeos. Realizar atividades em grupos e individuais através de recortes e colagem sobre o tema acima. Serão realizadas atividades envolvendo a confecção de cartazes com desenhos e mensagens, produção de textos e expressões artísticas sobre o “Trânsito”. 2.2.1 ATIVIDADES EM CLASSE Relembramos que existem diversos exemplos de projetos pedagógicos que tratam dessa temática, em diferentes localidades do Brasil. Dessa maneira, o presente Projeto se espelha nesses trabalhos, utilizando tais referências, especialmente de Bogueet al. (2008), Lobo (2008) e Vieira et al. (2008). Como proposta de abordagem do tema, o professor poderá realizar debates e discussões em classe enfocando assuntos diversos, como por exemplo: desobediência à sinalização; organização em sala de aula, no pátio, na calçada, na rua, no ônibus; comportamento no interior do veículo; comportamento das pessoas como motorista, ciclista, motociclista e pedestre; e consciência da realidade, da mudança, da política social e consciência cidadã. Outra atividade a ser trabalhada é a leitura e comentários da coleção de livros do cartunista Ziraldo. Criação cartazes, e maquetes; Trabalhar o trânsito de forma ampla e participativa permite aos alunos analisar os problemas, as situações e os acontecimentos dentro de um contexto e em sua globalidade, utilizando, para isso, os conhecimentos presentes nas disciplinas e sua experiênciasocio-cultural (Faria, 2008). Sabemos que um enfoque globalizador deve ser dado às questões do trânsito. As aulas e demais atividades devem receber uma abordagem que seja centrada na resolução de problemas significativos. Para isso, o professor deve coordenar o processo ensino-aprendizagem de modo a criar situações problematizadas, introduzindo novos conceitos e informações, dando condições para que os alunos avancem em seus esquemas de compreensão da realidade. Nisso, os alunos se apropriam desses novos conteúdos, auxiliados pelo professor, que cria situações para que isso aconteça e de forma significativa. Para tanto, é necessário que o educando esteja compromissado com sua contínua mudança pessoal e com a aplicação da visão holística no processo educativo. 3. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS Este tópico reúne todas as informações sobre os recursos humanos e materiais necessários para a execução do “Projeto Trânsito na Escola”. 3.1 RECURSOS HUMANOS Nesse tópico “Recursos Humanos”, trazemos apenas a relação das pessoas que estarão executando as ações propostas, professoras responsáveis: Jeniffer Helena Saleski, Jucemara dos Santos Moreira e Regina Carvalho Tortato, alunos dos 6º anos dos períodos matutinos e vespertinos. 3.2 RECURSOS MATERIAIS: Nesse tópico apresentamos de forma detalhada os recursos materiais básicos necessários para a execução do “Projeto Trânsito na Escola”. A. MATERIAL DIDÁTICO Resma de papel A4, Papelão, cartolinas e papel crepom, Tesouras, cola branca e fita adesiva, Pincel atômico, Pincel para pintura, Giz de cera Tinta guache, Caixas de lápis-de-cor, Caneta hidrocor, Revistas, jornais, gibis e folhetinhos,etc. Pratos descartáveis Balões B – MATERIAL DE APOIO Espaço da sala de aula e pátio externo da escola Quadro de giz Aparelho de DVD, TV tela plana, Filmes de DVD, Aparelho de som portátil, CD's diversos, Data show. Máquina fotográfica digital. 4. AVALIAÇÃO A avaliação do “Projeto Trânsito na Escola” se dará durante todo o processo pedagógico, de maneira que os profissionais de educação e demais colaboradores possam obter informações e dados indicativos do aprendizado que pode ser medido através da participação, interesse, entusiasmo e desenvolvimento das práticas em Classe.É de fundamental importância que a avaliação se dê sob os dois ângulos: o trabalho professor e o aprendizado do aluno. Além disso, o professor e a equipe administrativa da Escola poderão observar a mudança de comportamento, de atitude, de postura ética e moral, nos educandos e demais segmentos da Escola. Isso será observado na convivência social, no contexto do trânsito enquanto pedestres, ciclistas, passageiros e futuros condutores. O fechamento da avaliação se dará numa culminância do projeto, em que as turmas farão uma exposição das atividades realizadas em sala durante o desenvolvimento do projeto. 5. CRONOGRAMA DO PROJETO O projeto será desenvolvido nos dias 07, 08, 09 de maio de 2012. Sendo que será desenvolvido durante o período matutino com os alunos do 6º ano I, e no período vespertino com os alunos do 6º ano II e III. A apresentação dos resultados se fará no dia 10 de maio no período vespertino, para os pais e comunidade. 6.BIBLIOGRAFIA Bogue, E.A.T.; Ferreira, M.A.S.; Silva, M.H.G. 2008. Trânsito - “Educação, Participação e Consciência”. Curso de Mídias na Educação – Ciclo Básico – Universidade Federal de Campo Grande (MS). 7p. BRASIL. 1997. Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 24 de setembro de 1997. BRASIL. MEC / Secretaria de Educação Média e Tecnológica. 1999. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Brasília (DF). Faria, E.O.F. 2008. Desenvolvendo um projeto com o tema trânsito. APATRU – Associação de preventiva de acidentes e assistência às vitimas do trânsito. São José do Rio Preto (SP). Disponível em: http://www.transitocomvida.ufrj.br/DesenvolvendoProjetoComTemaTransito.asp JESUS, DAMÁSIO. Notas ao art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro: Crime de Embriaguez ao Volante. Disponível em: http://www.transito.hpg.ig.com.br Lobo, B.L. 2008. Projeto Trânsito. Disponível em: http://brunaleaolobo.blogspot.com/2008/08/projeto-transito.html Prefeitura Municipal de Gurupi / Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SEMED). 2005. Projeto Educação para o Trânsito. Gurupi (TO). 14p. Rodrigues, J.N. 2007. Placar da Vida: uma analise do Programa ¨Paz no Trânsito” no Distrito Federal. (Dissertação de Mestrado em Sociologia). Brasília. Universidade de Brasília. 116p. Disponível em: http://biblioteca.universia.net/ficha.do?id=32144564 SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Capoeira Viva. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1047416 SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Dança de Rua é Cidadania. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1214454 SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Aldeia. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1226616 SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Escola. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1112201 SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Indígena Krahô-Kanela. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1246149 SALERA JÚNIOR, G. 2009. Projeto Guarda de Trânsito Mirim. Gurupi (TO). Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1395259 Santos, W.B. 2008. Ética no Trânsito. Trânsito Brasil. Porto Alegre (RS). Disponível em: http://www.transitobrasil.com.br/asp/noticia.asp?codigo=4376 Santos, W.B. 2008. Trânsito congestionado. Trânsito Brasil. Porto Alegre (RS). Disponível em: http://www.transitobrasil.com.br/asp/noticia.asp?codigo=4378 Santos, W.B. 2008. Transito nas Escolas. Trânsito Brasil. Porto Alegre (RS). Disponível em: http://www.transitobrasil.com.br/asp/noticia.asp?codigo=4377 Vieira, R.A.; Alencar, C.S.; Solotani, J.C.D.; Gabiatti, R.K.; Mulinari, S.R. (Coords.). 2008. Projeto Trânsito na Escola - Escola Lóide Bonfim. Disponível em: http://cidadeeducadora.dourados.ms.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=81&Itemid=2 ZANOBIA, ADEMIR & SARDINHA, JOSÉ CARLOS. 2007. Código de Trânsito Brasileiro anotado e seus recursos. 2ª Edição. BH Editora. ANEXOS

ADOLESCENCIA x SEXUALIDADE

Tema: Adolescência X Sexualidade Turmas: 2ª1, 2ª2 e 7ª4 Nº de aulas: 15 Professoras: JANETE MARINHESKY LUCINEIDE BONA DE PIN SIMONE MAROS RIBEIRO Justificativa: Os meios de informação, principalmente a televisão e a internet, tem contribuído para a formação de uma cultura equivocada com relação à sexualidade. Assunto visto antes como tabu, hoje é tratado de forma aberta e equivocada, muitas vezes, gerando a sensação de que na adolescência se pode tudo. Adolescentes iniciam sua vida sexual muito cedo e sem responsabilidade, contribuindo para o aumento das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez precoce, afetando drasticamente seu desenvolvimento, que muitas vezes abandonam sua rotina para viver a nova realidade. Em decorrência disto, evidencia-se a relevância de se tratar as questões referentes a sexualidade na escola. Objetivo Geral Promover informação acerca da sexualidade com responsabilidade. Objetivos específicos: • Conhecer seu corpo; • Desenvolver hábitos de higiene pessoal (asseio corporal) • Compreender as alterações hormonais que ocorrem na adolescência; • Reconhecer os processos da reprodução humana; • Refletir sobre as consequências que podem ocorrer a partir de uma gravidez precoce; • Expressar seus sentimentos e desejos • Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para um relacionamento; • Conhecer os diversos tipos de doenças sexualmente transmissíveis; • Reconhecer a eficácia dos métodos contraceptivos; • Entender a importância do uso da camisinha como forma de prevenção às DSTs. Metodologia: 1. Será promovido a sensibilização das turmas envolvidas acerca do tema Adolescência X Sexualidade 2. Formação de grupos para reflexão e debates. 3. Leitura e análise de textos 4. Dinâmicas de grupo 5. Pesquisa bibliográfica 6. Elaboração de cartazes 7. Apresentação do projeto Procedimentos metodológicos - no primeiro dia foi feito a sensibilização da turma, através de um vídeo do youtube falando sobre as alterações hormonais da adolescência e os cuidados com a higiene nesse período. - em seguida abordamos, através de slides, os métodos anticoncepcionais, as DSTs mais comuns e a gravidez na adolescência. - cada dupla de alunos ganhou um filho(ovo) com sexo pré-determinado, que deveriam cuidar e devolver no final do projeto. - promovemos um debate sobre sexo seguro e gravidez indesejada. - no segundo dia, os alunos desenvolveram pesquisa na internet e elaboraram material para apresentação. - dinâmicas 1 e 2. - no terceiro dia, os alunos fizeram a apresentação na sala de aula. - desenvolvemos a dinâmica 3; - no quarto dia, os alunos participaram da palestra com a médica do PSF-Volta Grande, que respondeu as duvidas levantadas pelos alunos. Perguntas a Doutora O que é corrimento? O que causa, como se prevenir e como tratar? Masturbação traz algum benefício para o homem? É normal a mulher ter grandes lábios na região vaginal? Pode aparecer espinha no órgão sexual masculino? A bebida alcoólica ajuda ou interfere na ereção? Cigarro causa impotência. Quanto tempo leva para isso acontecer? O remédio usado pelos caminhoneiros para não dormir pode interferir na relação sexual? Qual o método utilizdo para descobrir se contém gonorreia (é verdado que o pênis leva uma batida para tirar a infecção? Qual a DST mais comum no Brasil? Há casos de HIV na Volta Grande? A mulher pode engravidar se tiver relação sexual enquanto menstruada? Quais os riscos de engravidar quando o ato sexual ocorre antes do início da menstruação? Qual a idade que a mulher tem mais chances de engravidar? Se ficar uma semana sem usar a pílula anticoncepcional, pode engravidar? Camisinha vencida pode estourar e causar gravidez? Existe risco de engravidar fazendo sexo oral ou anal? Sexo oral faz mal? Sexo anal causa hemorroida? SOCIALIZAÇÃO Apresentação do projeto à comunidade escolar. AVALIAÇÃO A avaliação se dará por meio da pesquisa realizada pelos alunos com apresentação da mesma e pela participação das atividades. CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi observado, durante o desenvolvimento do projeto, um grande interesse pelo tema apresentado. Houve grande participação dos alunos do ensino médio. Em contrapartida, os alunos da 7ª 4 fizeram muitas “piadinhas” e não mostraram-se interessados. Anexos
Dinâmica 1 – O SEMÁFORO Objetivo: Identificar temas de maior interesse em sexualidade. Duração: 20 minutos. Material: Sala ampla e confortável, papel sulfite, pincéis atômicos, 03 círculos de papel cartão nas cores vermelha, amarela e verde. Desenvolvimento: Trabalho individual (5 minutos): 1. O facilitador fornecerá folhas de sulfite e pincel atômico para cada participante. 2. Pedir a cada um que dobre em 3 partes a folha de sulfite, no sentido do comprimento. 3. Em cada tira de papel (ou ficha), será escrita uma palavra que corresponda a um tema de interesse próprio sobre sexualidade. Pode-se também escrever uma pergunta, no caso de não se saber a que assunto ela pertença. 4. O facilitador colocará 3 círculos distanciados, lado a lado, no chão da sala. Trabalho grupal (15 minutos): 1. Cada participante distribuirá suas fichas pelos círculos ou "sinais do semáforo", dependendo do grau de dificuldade que sentir ao debater sobre os temas. 2. O sinal vermelho representa muita dificuldade sobre o assunto, o amarelo representa dificuldade média e o verde significa pouca dificuldade. 3. O facilitador pedirá aos jovens que passem pelos círculos e leiam os temas escolhidos. 4. Solicitar que as fichas sejam enfileiradas abaixo de cada círculo, em ordem decrescente, e que cada um escolha. Sugestões para reflexão: • Por que esses assuntos são importantes para os jovens? • Sobre qual dos temas citados é mais difícil falar e por que? Qual o tema mais fácil? Por que? Dinâmica 2 – jogo dos mitos e das realidades Objetivo: Refletir sobre os mitos relacionados à anatomia, fisiologia, anticoncepção e doenças sexualmente transmissíveis (DST). Duração: 30 a 45 minutos. Material: Tiras de papel com frases escritas (ver as frases na Folha de Recursos do Coordenador) e quadro-negro ou folhas grandes de papel. Observação: Leve em conta a sensibilidade dos adolescentes. Se o grupo rir da resposta de algum deles, lembre que todo mundo acredita num mito. Desenvolvimento: 1. Diga aos jovens que vocês vão participar de um jogo que os ajudará a saber a verdade sobre os mitos relacionados com a sexualidade. Esclareça que, embora sexo e sexualidade estejam presente em todas as áreas de nossa sociedade (televisão, livros, revistas e filmes), raramente a informação correta é fornecida. Explique que os mitos, boatos e superstições freqüentemente são aceitos como realidade. 2. Divida o grupo em duas equipes e peça que fiquem em lados opostos da sala. Cada subgrupo deverá escolher um nome para si. 3. Apresente as tiras com as frases viradas para baixo. Peça a um voluntário de uma das equipes que escolha um dos papéis e leia o que está escrito em voz alta. Os membros da equipe podem falar entre si durante algum tempo para determinar se a frase é um mito ou uma realidade. O voluntário que fez a leitura deve anunciar a decisão final do grupo. 4. Em seguida, diga se a resposta está correta e marque um ponto sob o nome da equipe num cartaz. 5. Continue com os demais voluntários das equipes, até que todas as frases tenham sido discutidas. 6. Marque um tempo para a discussão de cada frase. Aproveite esse tempo para dar informações adicionais, caso necessário. 7. Comente os pontos de discussão. Sugestões para reflexão: • Pergunte ao grupo se tem perguntas sobre alguns dos mitos. • Diga ao grupo que muitas pessoas acreditam em alguns mitos, e que estes variam de acordo com época e a cultura. • De onde provêm? Onde adquirimos informações sobre a sexualidade? É correta a informação que adquirimos? Onde podemos obter informações corretas? Atividades opcionais: Peça aos adolescentes que discutam os mitos sexuais com seus pais. Além disso, que verifiquem os mitos em que seus pais acreditavam quando eram jovens. Marque cinco minutos para discutir os mitos dos pais na sessão seguinte. Folha de Recurso do Coordenador Mito ou realidade? A seguir, apresentamos algumas frases, com instruções para utilização no jogo de mitos e realidade. Leia cuidadosamente cada uma das frases para ver se são adequadas à sua comunidade e acrescente informações relevantes sobre as políticas e as leis que regulam a saúde reprodutiva dos jovens (quando escrever as frases, não escreva "Mito" ou "Realidade"): Mito 1 - Quase todos os adolescentes já tiveram relações sexuais ao completar 19 anos. Pesquisas indicam que muitos adolescentes brasileiros tiveram relações sexuais antes dos 19 anos, mas, por outro lado, uma grande percentagem delos escolheu não ter relações sexuais durante a adolescência, ou antes do casamento. Realidade 2 - Uma vez que uma menina tenha tido sua primeira menstruação, poderá ficar grávida. Quando uma menina começa a ter os períodos menstruais, significa que seus órgãos reprodutores começaram a funcionar e que, por isso, pode ficar grávida. Entretanto, isso não quer dizer que esteja pronta para ter um filho, nem que seu corpo esteja maduro para tê-lo. Realidade 3 - Antes de ter sua primeira menstruação, a menina pode ficar grávida. Como os ovários podem liberar um óvulo antes de seu primeiro período menstrual, é possível, mas não freqüente, que fique grávida antes da primeira menstruação. Mito 4 - Não é saudável para a menina lavar a cabeça ou nadar durante o seu período menstrual. Não há razão nenhuma para que uma mulher restrinja suas atividades durante a menstruação. Atividade física diminui cólicas menstruais. Mito 5 - Sem penetração e ejaculação vaginal não há risco de gravidez. Pode ocorrer a gravidez sem penetração, caso o rapaz ejacule próximo a vagina (sexo nas coxas). Mito 6 - Umo adolescente precisa da autorização dos pais para solicitar métodos anticoncepcionais num serviço de planejamento familiar. Os serviços de planejamento familiar geralmente asseguram o sigilo de seus atendimentos (Observação ao coordenador: verifique se isso ocorre em sua comunidade). Realidade 7 - os jovens podem ter doenças sexualmente transmissíveis sem manifestar sintomas. Algumas doenças sexualmente transmissíveis manifestam sintomas facilmente reconhecíveis, outras não. A gonorréia, por exemplo, geralmente não apresenta sintomas na mulher. É importante consultar um médico se há suspeita de infecção, ou contato sexual com pessoa infectada. Mito 8 - Uma moça não pode engravidar se teve poucas relações sexuais. Uma mulher pode ficar grávida sempre que mantém relações sexuais, inclusive na primeira vez. Realidade 9 - Uma moça pode ficar grávida se tiver relações sexuais durante a menstruação. É possível que uma moça fique grávida durante seu período menstrual. Se os ciclos menstruais são curtos e o período menstrual longo, a ovulação pode ocorrer no final da menstruação. Mito 10 - As pílulas anticoncepcionais causam câncer. As pílulas, na realidade, protegem as mulheres contra dois tipos de câncer dos órgãos reprodutores (câncer endometrial e câncer dos ovários). Entretanto, a pílula é um dos métodos anticoncepcionais mais seguros e eficazes e quaisquer que sejam os efeitos colaterais e riscos, estes são menores que as conseqüências da gravidez e do parto. Mito 11 - A ducha previne a gravidez. A ducha vaginal não é um método anticoncepcional e deve ser evitada, pois pode provocar infecções vaginais e após a relação ajuda a levar o sêmen para dentro do útero. Mito 12 - Uma vez que se tenha curado da gonorréia, não se volta a contraí-la. Uma pessoa pode adquirir gonorréia tantas vezes quanto tenha relações sexuais com um parceiro infectado. Por isso, é importante que qualquer pessoa que tenha sido tratada de gonorréia (ou de qualquer outra doença sexualmente transmissível) certifique-se de que seu parceiro sexual também seja tratado. Realidade 13 - As camisinhas ou preservativos ajudam a prevenir a propagação das doenças sexualmente transmissíveis. As camisinhas são um método anticoncepcional efetivo, e também um modo eficaz de prevenir a propagação de muitas doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a aids. Realidade 14 - os adolescentes podem receber tratamento para doenças sexualmente transmissíveis sem permissão dos pais. Como no caso de fornecimento de métodos anticonceptivos, as clínicas e os médicos geralmente não exigem permissão dos pais para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. (Observação ao coordenador: verifique as leis ou políticas atuais). Mito 15 - O álcool e a maconha são estimulantes sexuais. Têm exatamente o efeito contrário. O álcool e a maconha podem aumentar o desejo e reduzir as inibições, mas dificultam o ato sexual por reduzir o fluxo de sangue da área genital. Mito 16 - Uma moça pode saber sempre exatamente qual é o seu período fértil, a fim de evitar a gravidez. Ninguém pode estar absolutamente segura de quando ovula. Embora os métodos não naturais (Billings, tabela, temperatura) possam funcionar com alguns casais, são muito seguros, e implicam em muitas regras rígidas sobre quando o casal pode ter relações sexuais. Esses métodos podem ser de difícil utilização pelos jovens. Mito 17 - Há tratamento para o herpes. Existem drogas para evitar os sintomas do herpes, mas não há cura para essa doença. Mito 18 - As meninas, em geral, são estupradas por estranhos. Uma grande percentagem dos estupros registrados é realizada por homens conhecidos das mulheres (amigos ou parentes). Realidade 19 - O Câncer dos testículos é mais comum entre homens jovens. Realmente, o câncer dos testículos é a forma de câncer mais comum entre os homens de 15 a 34 anos. O diagnóstico precoce é importante para a cura; um médico pode treinar os jovens no auto-exame dos testículos. Mito 20 - Um homem com o pênis maior é sexualmente mais potente do que um homem com pênis pequeno. O tamanho do pênis não tem relação alguma com a potência sexual. Mito 21 - Uma vez que o homem esteja excitado e tenha uma ereção, deve continuar até o fim, porque pode ser perigoso interromper o processo. Não é perigoso não ejacular, depois do homem ter tido uma ereção. Às vezes, o rapaz pode se sentir mal caso se mantenha excitado durante um longo período. Isso passará se ele conseguir relaxar. Realidade 23 - Uma moça pode ficar grávida na primeira vez em que mantém relações sexuais. Uma moça pode ficar grávida na primeira vez ou em qualquer das vezes em que tenha relações sexuais, a menos que utilize um método anticonceptivo eficaz. Mito 24 - A masturbação pode causar doenças mentais. A masturbação não causa nenhuma doença física ou mental. Mito 25 - Se um jovem ou uma jovem mantém qualquer tipo de relação sexual com uma pessoa do mesmo sexo, significa que é e sempre será homossexual. Muitos adolescentes tem experiências homossexuais durante seu desenvolvimento, mas isso não quer dizer que são homossexuais. Mito 26 - Se uma pessoa tem um parceiro e se masturba, é sinal de que tem problemas com o parceiro. Muitas pessoas se masturbam de vez em quando, até mesmo as pessoas casadas, e isso não significa que existem problemas entre o casal. Dinâmica 3 As Cores da Prevenção Objetivos: Identificar todos os métodos contraceptivos e identificar os de uso mais indicado e sua eficácia. Duração: 50 minutos. Material: Papel pardo, pincéis atômicos de várias cores, fita adesiva e etiquetas circulares coloridas (verde, amarela, vermelha). Desenvolvimento: 1. O facilitador colará uma folha de papel pardo na parede. 2. Após, solicitará aos participantes listarem individualmente os métodos contraceptivos conhecidos. 3. Deverá anotar na coluna dos métodos contraceptivos e localizar, conforme as seguintes categorias: o Métodos de barreira. o Métodos comportamentais. o Métodos hormonais. o Dispositivos intra-uterinos. o Métodos cirúrgicos. 4. O facilitador provocará discussão no grupo, para que os participantes identifiquem cada método dentro das várias categorias. 5. O facilitador apresentará o kit de anticoncepção com todos os métodos. 6. Colocará os adesivos autocolantes das 3 cores sobre a mesa. 7. Solicitará aos participantes pegarem os adesivos e colocarem em cada método, considerando que: o verde - livre uso para o adolescente; o vermelho - não recomendável; o amarelo - algumas restrições (atuação, considerando que o método a ser utilizado deve ser monitorado por um profissional do Serviço de Saúde). Sugestões para reflexão: • Quem deve usar método anticoncepcional? • O que é planejamento familiar? • Porque os métodos naturais não são recomendados para os adolescentes? • Com quem o adolescente deve esclarecer-se sobre anticoncepção? • Em uma relação, de quem é a responsabilidade da anticoncepção? Resultado esperado: Reflexão sobre o planejamento familiar e os diferentes métodos anticoncepcionais; modo das pessoas se relacionarem consigo mesmas e com os outros; discussão dos estereótipos conhecidos pela comunidade.

PROJETO PROCEL

Professoras:ANGELA MARIA PACHER ROSANGELA KONDLASTCH 1. INTRODUÇÃO A missão do projeto é promover a eficiência energética, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população e eficiência dos bens e serviços, reduzindo os impactos ambientais e a capacitação dos alunos sobre a importância da energia elétrica que é indispensável para a sociedade. 2. JUSTIFICATIVA O projeto tem como principal justificativa a consciência populacional da preservação ambiental bem como o uso racional dos recursos ambientais, partindo do principio de que a energia elétrica está intrinsicamente ligada a tais pontos. 3. OBJETIVO GERAL O projeto PROCEL nas Escolas tem como objetivo utilizar a metodologia “A Natureza da Paisagem” para a implementação do tema educação para o combate ao desperdício de energia elétrica como tema transversal nas escolas de nível Fundamental e Médio. O objetivo principal do projeto é ressaltar a importância do uso eficiente da energia e o combate ao desperdício para a preservação dos recursos naturais e para a postergação de investimentos na expansão dos sistemas energéticos, mostrando os consumidores de energia como agentes ativos e, com isso, contribuir para o alcance das metas do Plano Nacional de Energia. 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprender a racionalizar energia elétrica fazendo uso dos equipamentos corretamente; Conhecer as diferentes formas de energia elétrica, entendendo sua origem e implicações sócio econômicas e ambientais; Valorizar a energia em nossa vida; Conscientizar de que economizar energia é fundamental para a conservação dos ecossistemas; Identificar os benefícios da energia em nossas atividades; Classificar as diferentes formas de obtenção de energia. 5. DESENVOLVIMENTO  Orientação sobre o uso correto dos equipamentos existentes na escola;  Com auxilio da fatura elétrica da casa dos alunos realizou-se análise dos equipamentos existentes e se o consumo de energia condizia com os mesmos.  Pesquisa do número de lâmpadas existentes em sua casa e na escola;  Conhecimento dos vários tipos de lâmpadas existentes e quais as mais econômicas (fluorescente, incandescente e de mercúrio);  Conservação dos equipamentos elétricos em perfeito estado evitando acidentes;  Textos informativos sobre o tema em questão;  Pesquisa de figuras e manchetes em revistas e jornais sobre o consumo e o desperdício de energia elétrica;  Pesquisa de campo (observação dos postes de energia elétrica da comunicada);  Criação de quadrinhos, parodias e cartazes;  Textos informativos sobre o Procel;  Pesquisa: consumo mensal de energia elétrica com o objetivo de verificar se houve o aumento de consumo;  Cruzadinhas, caça palavras;  Confecções de cartazes com dicas para a economia de energia;  Conscientizar sobre os cuidados da utilização de energia, evitando acidentes;  Textos informativos sobre as fontes de energia, formas de energia. 6. DICAS RÁPIDAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA 6.1 Em casa  Utilizar cores claras na pintura de paredes internas e do teto;  Utilize a iluminação de acordo com o tamanho e a finalidade do ambiente;  Aproveitar ao máximo a iluminação natural;  Estude a possibilidade de abrir novas janelas em pontos estratégicos da sua casa; por desinformação das pessoas na hora de construir, acabamos por perder grandes oportunidades de aproveitar a energia do sol, que é de graça. Isso vale também para novos projetos;  Utilizar lâmpadas fluorescentes em ambientes que necessitam de maior iluminação (duas lâmpadas fluorescentes de 20 watts iluminam mais que uma incandescente de 100 watts); 6.2 Com o chuveiro  No verão, deixe a chave na posição "verão";  Estude a possibilidade de instalar um aquecedor de água por energia solar. Atualmente esses aquecedores estão com preços mais acessíveis, e necessitam de baixa manutenção; 6.3 Com a Geladeira  Fazer o degelo periodicamente;  Evite colocar alimentos ainda quentes. Se não for possível esfriar por completa, coloque-os na parte inferior da geladeira;  A geladeira não deve ficar próxima de lugares quentes, como fogão ou a janela que bate sol;  Não deixar a porta aberta por muito tempo;  Verificar a vedação da porta. Um teste simples consiste em colocar uma folha de papel entre a porta e a geladeira. Se ao fechar a porta,a folha de papel puder ser retirada com facilidade, as borrachas de vedação não estão mais em bom estado; 6.4 Com os equipamentos elétricos  Não deixe transformadores (ex: 110/220) ligados na tomada desnecessariamente. Mesmo fora de uso, eles consomem energia.  Utilize o ferro de passar roupa uma única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de roupa. Você pode também alisar com as mãos as roupas logo ao tirar do varal. Isso reduzirá o tempo de utilização do ferro;  Utilize a máquina de lavar roupa/louça de única vez, deixando acumular uma quantidade razoável de peças;  Tire os aparelhos eletrônicos da tomada quando estão fora de uso, principalmente a televisão e o DVD; 7. CUIDADOS BÁSICOS COM A ELETRICIDADE  Aparelhos elétricos no banheiro são um grande risco. Utilize apenas rádios, secadores e barbeadores a pilha.  Se for fazer qualquer conserto elétrico, desligue o disjuntor ou a chave geral.  Nunca desligar um aparelho (aspirador, rádio, liquidificador, etc.) puxando pelo fio... até a tomada saltar da parede, pois poderá romper-se e causar curto-circuito, queimando o aparelho.  Não deixe que crianças mexam em aparelhos ligados ou toquem nos fios.  Coloque protetores nas tomadas ao alcance de crianças para evitar acidentes.  Nunca conserte ou ligue aparelhos elétricos com as mãos ou corpo molhados.  Não mexa em eletricidade pisando em chão úmido, e muito menos descalço.  Com água, o risco de choque é muito maior.  Energia elétrica e água (poça, banheira, piscina, chão molhado, chuva) não combinam.  Não use aparelhos com fios desencapados ou danificados. Para evitar choques, coloque fita isolante nos fios desencapados ou nas emendas. É um desperdício de energia que aumenta a sua conta de energia elétrica e pode provocar um incêndio.  Nunca mude a chave liga/desliga ou inverno/verão com o chuveiro elétrico ligado, feche a torneira antes.  Antes de ligar um aparelho novo, leia as instruções do fabricante.  Nunca mexa na parte interna de uma TV, mesmo que ela esteja desligada. Uma forte carga elétrica fica acumulada em algumas partes do aparelho.  Se algum eletrodoméstico dá choques sempre que você encosta nas partes metálicas, alguma coisa está errada. Chame um eletricista urgente para consertar ou retire o aparelho de uso.  Nunca ponha objetos metálicos, como garfos e facas, dentro de aparelhos elétricos ligados em tomadas.  Desligue e retire o plugue da tomada quando for limpar os aparelhos eletrodomésticos.  Mantenha os fios e plugues dos aparelhos sempre em perfeitas condições de uso para evitar curtos-circuitos. Não encoste fios e plugues em superfícies quentes. 8. FOTOS DA PESQUISA DE CAMPO Observando os postes de iluminação:
9. ESTRUTURA DE APOIO O trabalho foi realizado com o apoio da gestão escolar e professores e a participação dos alunos do 4º e 5º ano. 10. RECURSOS MATERIAIS O livro didático “A natureza da Paisagem” Energia Recurso da vida, cartazes, confecções de maquetes, músicas, lápis de cor, canetinhas, cola, tesoura, fatura conta de energia, quadrinhos da turma da Monica. 11. AVALIAÇÃO Espera-se que os alunos façam o uso correto dos equipamentos elétricos para que possam contribuir para um desenvolvimento sustentável. 12. REFERENCIAS http://www.eletrobras.com/pci/main.asp?TeamID=%7B1C05658A-8C93-46EA-AC53-7ED9022085E2%7D A TURMA DA MÔNICA E A ENERGIA ELÉTRICA. Estúdios Maurício de Souza. São Paulo: DMSE.G, [1998]. PROCEL NAS ESCOLAS. Programa de educação ambiental A natureza da paisagem: energia – recurso da vida. [S.l.] 1 videocassete, VHS, son., color. http://www.coletivoverde.com.br/dicas-economia-energia/

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Projeto Afro-Descendente No Brasil

Professores: Ilsa C. da Silva Mário Kupicki Projeto desenvolvido com os alunos do 9º ano (8ª1 e 8ª3) da Escola de Educação Basica Luiz Bernardo Olsen. 1. INTRODUÇÃO A África caracteriza-se pela diversidade cultural. A História desse continente é rica e está intimamente ligada à História do Brasil. Os africanos, trazidos para o nosso pais como escravos, entre os séculos XVI e XIX, enriqueceram a cultura do povo brasileiro com seus costumes, rituais religiosos, culinária, danças e muito mais. Importante também é resgatar a historia e a cultura dos povos que habitaram o continente africano, pois até a entrada em vigor da lei 10.639 de 2003, a disciplina de História não considerava a vida em sociedade, os rituais religiosos africanos na sua grade curricular. A cultura do povo africano passou de geração a geração, por um anonimato nos currículos oficias escolares. Para corrigir essa omissão histórica e resgatar a herança africana e ignorada, está em vigor no Brasil, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio das escolas oficiais e particulares. O conhecimento de nossa raízes e culturais é fundamental para afirmação da nossa identidade brasileira multiétnica e pluricultural. O Brasil é um dos países que mais possui população negra em todo mundo. Isso devido aos mais de 4 milhões de homens, mulheres e crianças que foram trazidas para cá com o comércio de escravos nos meados do ano 1500. Os escravos, conseguiram sua liberdade, porém continuaram sendo descriminados, humilhados e mal tratados. Muitos não possuíam bens e local para morar, o que gerou problemas, como as favelas que hoje encontramos no Rio de Janeiro por exemplo. Hoje os “ afro-brasileiros” se destacam na música, no meio comercial, no teatro, em filmes, no meio empresarial e em muitos outro meios no Brasil, muitas vezes superando o branco. OS AFRO-BRASILEIROS Desde que eram escravos, os “ afro-brasileiros” já possuíam uma infinidade de aspectos próprios como por exemplo: a cultura a religião e a arte. Arte Baseada nas historias, crenças, lendas e na filosofia africana, basicamente feita com elementos da natureza. MÚSICA Criada pelos afro-brasileiros é mistura da musica portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de estilos. Entre os estilos influenciados temos: Samba, maracatu, maxixe, lambada, carimbo entre outros. A musica afro-brasileira era altamente descriminado, sendo vista como “musica para marginais” somente no século XX, que começou a ser aceita pela população. Os instrumentos utilizados: os tambores e o berimbau. COZINHA A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígenas e portuguesa. Na Bahia, principalmente, pratos como vatapá e moqueca são típicas da culinária afro-brasileira. A feijoada é uma mistura de feijão preta, carne de porco e farofa. Alguns afro-brasileiros conhecidos: Pelé, Daiane dos Santos, Agnaldo, Timóteo, Vanessa da Mata, Marcelo D2, Gilberto Gil, Tobias Barreto, Cafú, entre muitos outros. 2. JUSTIFICATIVA A África, da qual recebemos milhares de africanos, por mais de três séculos, solucionando o problema populacional nas colônias portuguesa, sendo que o escravo africano possui uma influência decisiva na constituição da nossa cultura. É preciso abordar a questão da África-berço da humanidade e do negro, não de modo parcial, focada apenas na escravidão, na pobreza, no sofrimento ou no imperialismo, mas resgatando os valores culturais e o significado da contribuição dos africanos para o mundo moderno. Para promover a releitura da história do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantido a cidadania e a igualdade racial. A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura e fazendo acontecer mudanças necessárias. 3. OBJETIVOS GERAIS: • Trabalhar a interdisciplinaridade na questão afra, adequando à legislação em vigor; • Reconhecer e valorizar as contribuições do negro na formação étnica, cultural e econômico do povo brasileiro. OBJETIVOS ESPECIFICOS 1. Promover uma nova visão da História dos Africanos do período colonial, com seus reinados e impérios, sua cultura e os reflexos sobre a vida do afro-brasileiro em geral. 2. Garantir ao afro-brasileiro a construção de sua personalidade com referências em outros negros. 3. Trabalhar a cultura, religiosidade e peculiaridades da diversidade cultural afro; 4. Conhecer os povos da África; 5. Estudar a realidade economia, política e ambiental contemporâneo; 6. Trabalhar o imperialismo e suas conseqüências. METODOLOGIA O presente projeto será desenvolvido com as turmas do 9º Ano ( 8ª1 e 8ª3) e a comunidade, esta ultima foi envolvida com o intuito de disseminar o conhecimento da cultura afrodescendente e sua importância, as atividades a serem desenvolvidas serão: - Mapas: para a identificar as regiões que foram ocupadas pelos afrodescendentes, trabalhos que eram executados por eles, as etnias que ocuparam essa região, bem como sua a língua maternal. - A religião africana que foi introduzida na cultura brasileira. - Formação de grupo de danças como: • Kuduro: é a mistura de semba, um ritmo angolano tradicional, com batidas eletrônicas. O semba é o velho samba conhecido dos brasileiros, pois ele é o ancestral do samba. Talvez por isso o sucesso do ritmo não só em Salvador, Rio de Janeiro e Maranhão, cidades onde existem grupos que cantam na cadência “Kuduro”. Já o nome “Kuduro” pode ser uma referência ao principal passo desta dança: a contração das nádegas, a dança tem tudo a ver com o axé. • Comida: a comida africana foi incluída no cardápio português. • Arte: Os povos africanos faziam seus objetos de arte utilizando diversos elementos da natureza. Faziam esculturas de marfim, máscaras entalhadas em madeira e ornamentos em ouro e bronze. Os temas retratados nas obras de arte remetem ao cotidiano, a religião e aos aspectos naturais da região. DESENVOLVIMENTO: Fazer uma abordagem sobre o projeto “Afro-descendente” para os alunos terem conhecimento como será desenvolvido o projeto que seguirá da seguinte forma: 1º Momento Pesquisa na Internet; - Sobre a origem desse povo, - A cultura - A religião, - A localização geográfica no Brasil, - A dança - A arte. PRÁTICA - Desenho do mapa - Elaboração das mascaras; - Elaboração das esculturas típicas africanas; - Colagem de legenda para identificação da localização geográfica; - Colagem das imagens como: a comida, e arte (máscara) - Ensaio de dança (capoeira); 2º Momento - Amostra do prato típico africano quibebe - Montagem do mural - Organização do espaço físico para a exposição do material. APLICAÇÃO 8ª1 e 8ª 3 Disciplinas: História e Geografia LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA DOS AFRICANOS CAPTURADOS NA AFRICA CULINÁRIA AFRICANA QUIBEBE PAMONHA MOQUECA CUZCUZ VATAPÁ FEIJOADA ACARAJÉ ARTE AFRICANA A DANÇA KUDURO NA ÁFRICA ARTISTA AFRO-DESCENDENTES FAMOSOS NELSON MANDELA CAMILA PITANGA MILTON GONÇALVES GLÓRIA MARIA THAIS ARAÚJO JOGADORES FAMOSOS PELÉ ROMÁRIO RONALDO RONALDINHO GAÚCHO ROBINHO CANTORES FAMOSOS ALEXANDRE PIRES BEYONCE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ARTE ESCULTURA NAVIO NEGREIRO CULINÁRIA - QUIBEBE MURAL