terça-feira, 29 de setembro de 2009

TRABALHO PEDAGÓGICO DE COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO- JUVENIL


ESTADO DE SANTA CATARINA
25ª SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL-MAFRA
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
757000986630 EEB LUIZ BERNARDO OLSEN
DISTRITO DE VOLTA GRANDE - RIO NEGRINHO
Fone: (47) 3646-6138









TRABALHO PEDAGÓGICO DE COMBATE A VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO- JUVENIL




“Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta.” (Fernando Pessoa)

24 de setembro- Dia Estadual de Combate a Violência Sexual Infanto- Juvenil.






SETEMBRO- 2009




Escola de Educação Básica “Luiz Bernardo Olsen”





Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990


No dia 24 de setembro a Escola de Educação Básica “Luiz Bernardo Olsen” se mobilizou em defesa dos direitos da criança e adolescente focando o tema da violência e exploração sexual.
Com atividades pedagógicas diferenciadas os profissionais da educação planejaram momentos de conscientização, socializando as ações e envolvendo toda a comunidade através de informações de alerta.
O planejamento destas atividades tinha como objetivo efetuar ações de acordo com a nossa realidade social.





"NÃO HA ESCURIDÃO MAIOR E MAIS ASSUSTADORA PARA UMA CRIANÇA E PARA A HUMANIDADE DO QUE A FALTA DE RESPEITO PELOS SEUS DIREITOS". (Marta Serrat)


METODOLOGIAS PEDAGÓGICAS

Alunas da 8ª 01 ( Sandrieli Neppel, Kamila Neppel, Daiara Sprandel, Raquel Faicy) e 2ª02 ( Laiza Sprotte, Andréa Maria Schoroeder, Roseli Apª Scooeder, Keity Daiane Alves Nagel) entregaram panfletos informando a comunidade o número da denúncia, bem como a conscientização da importância destas denúncias.



A aluna Sabrina leu a poesia do folder que as alunas distribuíram. Os demais alunos confeccionaram cartazes e desenhos sobre o tema.




“Todos os seres vivos temem diante da violência. Todos temem a morte, todos amam a vida.Projete você mesmo todas as criaturas. Então, a quem você poderá ferir? Que mal você poderá fazer?” 


Nossas crianças não são
Um objeto sexual
São seres que pensam e sofrem
Com este ato brutal
 
O desenvolvimento do ser humano
É um processo natural
Às vezes há um retardo,
Culpa da exploração sexual
 
Dizem que as crianças
São o futuro da nação
Mas ninguém tem consciência
Do aumento da exploração
 
O abuso de mulheres
Está a aumentar
Sem falar no de crianças
Isso vai ter que parar
 
O caso é preocupante
Do aumento desse crime
Temos que conscientizar
Uma população que só reprime
 
 
A pessoa que comete
Esse tipo de agressão
Tem a pena a cumprir
Diz a Constituição
 
As pessoas já estão
Tomando consciência
Sobre o abuso, o crime
E as suas conseqüências
 
A exploração é crime
E rouba a vida da criança
Como iremos conseguir
Viver num mundo sem esperança?
 
As crianças e os adolescentes
Estão perdendo liberdade
Ao se envolver com o mundo
Que não os foi reservado
 
Vamos juntos nessa corrente
Para esse quadro mudar
Teremos crianças melhores
E o futuro pra admirar.
 
Escola de Educação Básica L.B.O
SETEMBRO-2009


JOGRAL 7ª 02: Alunas: Morgana Chaves, Andressa Guaraciaba, Michele Suzarte, Manoeli Paganelli, Daiane Carvalho, Fabiane Kupicki, Bruna Rosberger, Larissa Sprote.

POESIAS: Abuso sexual declamada pela aluna Karine Vieira- 7ª 02
As crianças são o futuro do planeta declamada pela aluna Fabiana Moura- 7ª 02

TEATROS 8ª 01

TEATRO: A VOZ DOS INCOCENTES

ALUNOS: Rayana Hinke, Beatriz Rückl, Taise Moura, Jeniffer da Cruz, Ana Paula Krainz, Juviliana Brizola, Daiane Stoeberl, Aline Perini Ramos, Angélica Domingues, Fernando Van Den Bylaardt e Jéferson Darossi.

TEATRO: VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO, FAÇA JÁ SUA LIGAÇÃO

ALUNOS: Larissa Orella, Ana Paula Rückel, Jaqueline A. Chuz, Denise Denk

TEATRO 8ª 02

TEATRO EM QUATRO ATOS: DIGA NÃO!GRITE! CORRA! FALE!

Toda a turma participou.

DEBATES E CARTAZES: Realizada com os alunos da 8ª 03, 7ª 03, 6ª 02, 1ª 02 Ensino Médio.

PARÓDIA

MÚSICA: POR UM MINUTO- BRUNO E MARRONE
ALUNA: BRUNA RÜCKEL 3º ANO ENSINO MÉDIO

Por um minuto

Com muitas crianças já aconteceu.
E quase todas elas já se calaram.
Já não sabe o mundo em que se prenderam...
Nem por quantas vezes foram violentadas...
Querem sumir...
Querem fugir...
Todos os perigos a sua volta, pra uma solução que ainda está longe.
Quem sabe amanhã todos a encontrem...
E passe a ser vida o que hoje é só um sonho...
E que se acabe o medo,
E que se acabe o segredo,
E assim que todo culpado seja condenado...
E assim seja justo...
Que seu filho encontre em seu rosto segredo absoluto.
E esteja onde estiver, venha o que vier, esteja seguro...
Que a exploração se acabe,
E não maltrate você...
A exploração aqui presente, usando crianças muito inocentes.
Vamos acabar com este sufoco,
Proteger as crianças deste mundo louco.

CRIAÇÃO DE FRASES, PRODUÇÃO DE DESENHOS E TEXTOS.

Alunos da 2ª, 3ª e 4ª série

EXPOSIÇÃO DOS CARTAZES E TRABALHOS

As atividades dos alunos e informações pedagógicas criadas por eles foram fixadas em murais (biombos) onde os professores deixaram em lugares estratégicos de passagem de alunos para que todos tivessem a oportunidade de visualizar o projeto e recebendo informações sobre esses cuidados.



Serviço que oferece um conjunto de procedimentos técnicos especializados para atendimento e proteção imediata às crianças e aos adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual, bem como seus familiares, proporcionando-lhes condições para o fortalecimento da auto–estima, superação da situação de violação de direitos e reparação da violência vivida.
(Serviço Sentinela)

VISITA DO CONSELHO TUTELAR

As Conselheiras participaram das apresentações pedagógicas e finalizaram o projeto com informações precisas sobre o assunto violência e exploração sexual.

PARABÉNS!!!

A Escola de Educação Básica “Luiz Bernardo Olsen” parabeniza os profissionais e alunos pelo sucesso alcançado neste trabalho.

GALERIA DE FOTOS




Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança.Está sempre à procura de companheiros para brincar.
(Rubem Alves)


































sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A influência das cores no crescimento das sementes

Disciplina : Biologia Professora: Kátia Jung Turma: 2ª EM


Tema: A influência das cores no crescimento das sementes

O crescimento das plantas está relacionado, além da absorção de nutrientes do solo, principalmente com o alimento que produzem no processo de fotossíntese. Para realizá-lo, pigmentos fotossintetizantes, como a clorofila, são responsáveis pela conversão da energia luminosa proveniente do Sol em energia química. A clorofila ocorre nos cloroplastos das células vegetais e é responsável pela cor verde das plantas, pois reflete a luz verde e absorve a luz azul e vermelha provenientes da luz branca do Sol.
O raio solar é uma mistura de radiações eletromagnéticas de diferentes comprimentos de onda e que são percebidos pelos nossos olhos como cores. Quando a luz branca incide em um prisma, por exemplo, ela é decomposta em cores, como as vistas em um arco-íris. Experimentos demonstraram que os pigmentos responsáveis pela absorção da luz na fotossíntese têm picos de absorção nas faixas de cor da vermelha e de azul-arroxeado.
Há ainda nas células vegetais e em algas e bactérias fotossintetizantes outros pigmentos que são considerados acessórios, como os carotenóides. Esses pigmentos absorvem luz com comprimentos de onda diferentes dos absorvidos pela clorofila, como a luz amarela ou laranja. A energia absorvida pelos carotenóides pode ser transferida para a clorofila.

Objetivos
- Verificar se existe diferença de crescimento em plantas se forem iluminadas com cores diferentes
- Coletar dados em experimentos, com o máximo de rigor científico
- Utilizar programas de computador, como o Excel, para tabulação e análise de dados.

Ano: 2ª EM
Material necessário

Sementes de alpiste
5 vasos pequenos com terra vegetal adubada
5 caixas de papelão
Papéis celofanes nas cores azul, amarelo, vermelho, verde e transparente
Fita adesiva
Tesoura
Régua





Desenvolvimento

1ª etapa – Problematização (uma aula)
Contar a história de um agricultor, que, sem saber o motivo, percebia que, quando colocava um plástico de uma determinada cor na estufa onde cultivava rosas, estas ficavam com seus botões maiores. Questione se isso pode ser mesmo verdade. Como poderíamos testar se essa informação do agricultor é verdadeira?
Explique para a turma que a afirmação do agricultor, feita com base em sua experiência, é uma hipótese e que ela pode ser testada com um experimento. Diga que esse tipo de procedimento é feito comumente em uma investigação científica e que deve ter as seguintes etapas: 
1.Observação de um fenômeno
2. Levantamento de hipóteses para explicar o fenômeno
3. Realização de experimento para testar a hipótese
4. Coleta e análise de dados para chegar a uma conclusão a respeito da
hipótese levantada inicialmente.
2ª etapa – Montagem

Propor aos alunos uma experiência levando em conta as ideias levantadas anteriormente por eles para se testar a informação do agricultor. Deixe claro que, em um experimento científico, é importante isolar as variáveis. Neste caso, o objetivo será observar se a cor da luz que a planta recebe influencia em seu crescimento. Portanto, esta será a variável do experimento. As demais, como condições do solo, quantidade de água, posição em relação ao Sol etc., devem ser as mesmas para todas as plantas.
Peça para a classe pegar as cinco caixas de papelão (ou montar uma estufa usando madeira e arames) deixar aberturas em suas laterais para haver ventilação. Em cada um dos cinco vasos, os alunos devem plantaram seis sementes de alpiste. Depois cada vaso foi colocado em uma caixa de cor diferente, em condições idênticas de iluminação. A ideia é que a luz incida no vaso através do celofane colorido. Os vasos foram regados todos os dias exceto nos fins de semana, e mantidos nos mesmo lugares.
3ª etapa – Levantamento e registro de dados :
Após montado as estufas e iniciar o crescimento das sementes , os alunos começaram a marcar em uma tabela ( que foi entregue pela professora , esta em anexo 1) o tamanho de cada planta .
Será anotado durante 10 dias, e então verificar os resultados .



Anexo 1



Fotos dos alunos montando o experimento





terça-feira, 22 de setembro de 2009

PROJETO ACORDE PLANTAS NATIVAS

ESTADO DE SANTA CATARINA

GERENCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – SÃO BENTO DO SUL

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA LUIZ BERNARDO OLSEN

VOLTA GRANDE



















IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

ACORDE – PLANTAS NATIVAS




POR: HAUDRI VIVIANE HITEL DA SILVA

NILZA L. DA SILVA DREMEL

SIMONE MAROS RIBEIRO







RIO NEGRINHO

SETEMBRO/2009

1 INTRODUÇÃO

Desenvolveremos o projeto com os alunos da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen. Nossa escola está inserida em uma comunidade com pouco menos de cinco mil habitantes, distribuídos em várias localidades. Cerca de 60% dos nossos alunos fazem uso do transporte escolar, chegando a percorrer 35 km até a escola. Com aproximadamente 630 alunos, grande parte mora em assentamentos da região (muitos em barracos), outros são filhos de lavradores, industriários, entre outros. A miscigenação é bem grande e os costumes também.

Diante da imprensa nacional e internacional que noticia todos os dias interações do meio ambiente, se dá um alerta de que as conseqüências da degradação ambiental estão chegando a níveis alarmantes. São cada vez mais visíveis as mudanças climáticas, aquecimento global, poluição, secas, inundações, desertificações, extinção de espécies, disseminação de pandemias, fome e miséria. Com tudo isso acontecendo a nossa volta é urgente e necessário que a escola, como fonte disseminadora em potencial, proponha ações voltadas para a educação ambiental.

A educação ambiental busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas do planeta. Com isso busca-se reconhecer as similaridades globais enquanto que se interagem efetivamente com as especificidades locais.

O desafio da humanidade está em desenvolver sem destruir. Há diversas leis e tratados que já sugestionam ações para melhorar este cenário, contudo a educação ambiental se constitui numa forma permanente de incutir no educando uma consciência crítica sobre a capacidade de captar da origem o que for necessário e propor alternativas para reduzir os danos ao meio ambiente.

O trabalho pedagógico com a educação ambiental deve buscar o resgate do pensamento humanista na construção de uma sociedade mais justa, inserida numa sustentabilidade equitativa e num processo de aprendizagem permanente baseado no respeito a todas as formas de vida. Busca-se assim firmar valores e ações que contribuam para a transformação humana e social, de uma sociedade ecologicamente equilibrada, que conserva entre si a relação de interdependência e diversidade, através do respeito individual e coletivo a nível local e global.

O ápice do projeto visa integrar árvores nativas da região na escola, possibilitando assim que os alunos conheçam estas árvores, suas características e potencialidades ornamentais e possam repassar essa idéia para a comunidade em geral.

O projeto Acorde é de autoria e responsabilidade do governo do Estado de Santa Catarina sob apoio técnico da Epagri e participação da FATMA, e deverá ser implantado pelas prefeituras municipais em parceria com a comunidade científica, instituições públicas e privadas e moradores das cidades.



2 OBJETIVOS


2.1 Objetivo Geral


Promover a sensibilização dos educandos para a conservação do meio ambiente como fator primordial para a qualidade de vida no planeta.



2.2 Objetivos Específicos


- fazer um levantamento do perfil ecológico da comunidade, utilizando bloco de anotações, filmadora, gravador e câmera digital;

- manter contato com a natureza para conhecê-la e preservá-la, registrando as visitas com câmera digital;

- adotar atitudes de respeito ao meio ambiente;

- reintroduzir as plantas nativas no ambiente e escolar;

- pesquisar, na internet, as espécies de árvores nativas e sua ocorrência em nossa região;

- desenvolver campanhas para valorizar as plantas nativas, utilizando recursos da mídia impressa: cartaz, folder, painel, jornal mural,...

- elaborar slides de apresentação utilizando o laboratório de informática.



3 JUSTIFICATIVA


As plantas nativas foram ao longo dos anos suprimidas dos parques, jardins e outros espaços públicos para dar espaço às plantas exóticas, criando ambientes totalmente diferentes do natural. Surge agora a preocupação em resgatar e reintroduzir essas espécies, valorizando o que é nosso.

Aos poucos, iremos construindo uma consciência de preservação com aqueles que fazem parte do nosso convívio, mostrando-lhes que é simples preservar, basta querer e acreditar que um simples gesto fará a grande diferença.

Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta.

Desenvolveremos assim, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e as suas conseqüências no meio ambiente em que vivem.


4 REFERENCIAL TEÓRICO



Meio ambiente é o meio em que vivemos, incluindo: o solo, a vegetação, os rios, o clima, as casas, as indústrias, etc. tudo o que temos vem do meio ambiente, sendo de uso comum do povo e essencial à boa qualidade de vida.

A relação do homem com a natureza sempre foi estreita, mas com o passar do tempo essa relação está sofrendo muitas transformações ligadas às questões tecnológicas, ao consumismo e principalmente ao capitalismo exacerbado que consome nossa sociedade. O homem descobriu que poderia obter lucro com a exploração dos recursos naturais, causando assim danos irreversíveis ao meio ambiente.

A natureza possui mecanismos para se auto recuperar, porém em ritmo muito mais lento do que o que lhe vem sendo imposto e os sinais de esgotamento são visíveis a qualquer olhar mais atento.

Segundo Milaré, citado por Boff (2004, p.240):


A preocupação com o ambiente (ou com a ecologia) não é, enfim, luxo de classes dominantes ou modismo momentâneo – a questão ecologicamente remete a um novo estagio da consciência mundial: a importância da Terra como um todo, o destino comum da natureza e do ser humano, o bem comum tanto como bem das pessoas, das sociedades, como do conjunto dos seres da natureza lembre “risco apocalíptico que pesa sobre todo o criado”-pois o homem pode tanto ser ”o anjo da guarda como o satã da terra” - terra que é nossa responsabilidade comum e sofre e sangra ”especialmente em seus filhos mais singulares, os oprimidos, os marginalizados e os excluídos”-que são as grandes maiorias dos tempos atuais, a partir das quais se impõe pensar o equilíbrio universal e a nova ordem ecológica mundial.



A relação do homem para com a natureza mudou muito, o que era adoração e admiração simplesmente transformou-se em domínio como se o ser humano fosse dono do meio ambiente fazendo degradação e poluição sem fronteiras. Porém por mais que a sociedade tente fazer de conta que o meio ambiente natural esta longe de ser destruído ninguém consegue, pois o vinculo e a dependência do homem e a natureza é muito grande.

A vivência escolar é um momento privilegiado na construção da cidadania. O conhecimento oferecido pela escola deve ser realidade, para dar oportunidade ao aluno de posicionar-se e fazer opções conscientes. O trabalho da escola deve ser desenvolvido a fim de ajudar os alunos a construir uma consciência global das questões sócio-ambientais.

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhorias da qualidade ambiental.

Cabe a escola interagir e contribuir no questionamento das relações desenvolvendo ações que combatam o desperdício, discernimento dos padrões de consumo, uma revisão de como o homem vem se apropriando da natureza. A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real.

Com a educação ambiental procuramos desenvolver valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente as atitudes que tem levado a destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies.

Precisamos considerar que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício. É necessário repensar formas de reduzir os impactos que a degradação ambiental tem causado ao planeta.

Segundo Silva (2003) a humanidade tem a capacidade de atingir o desenvolvimento sustentável, ou seja, de atender as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às próprias necessidades.

Sabemos que somente quem conhece o problema e se sensibiliza com o mesmo é capaz de adotar tais atitudes. Buscar a conscientização de nossos educandos é, sem dúvida, um dos melhores caminhos.

Em nossa comunidade observa-se grandes áreas de reflorestamento (pinnus taedae) que surgiram com a supressão da mata nativa, acarretando na dissipação dos animais que ali viviam. Outro grande problema são as plantações de fumo que exigem a utilização de agrotóxicos que acabam contaminando os rios e córregos. Pode-se perceber ainda, que a maior parte das residências libera seu esgoto a céu aberto, nas ruas, nas áreas de preservação ambiental ou nos rios.

Em nossa escola serão plantadas mudas de ipê amarelo, ipê roxo, bacupari, caroba e butiá.



Tabebuia alba (Ipê-Amarelo)

Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Outros nomes vulgares: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.




Tabebuia heptaphylla (Ipê-Roxo)



Família: Bignoniaceae
Espécie: Tabebuia heptaphylla (Vellozo) Toledo
Sinonímia botânica: Tabebuia avellanedae var paulensis Toledo
Tabebuia ipê Martius ex. K. Schumann Standley

Tecoma heptaphylla (Vellozo) Toledo
Tecoma ipe Martius ex K. Schumann

Outros nomes (vulgares): cabroé, graraíba, ipê (RJ,SC), ipê-de-flor-roxa, ipê-piranga, ipê-preto (RJ,RS), ipê-rosa (MG), ipê-roxo-anão (SP), ipê-uva, pau-d’arco (BA), pau-d’arco-rosa (BA), pau-d’arco-roxo (BA,MG) peúva (MS) e piuva (MS, MT). Na Argentina, lapacho e no Paraguai, lapacho negro.



Garcinia gardneriana – BACUPARI




Reino: plantae

Classe: magnoliopsita

Ordem: malpighiales

Família: Clusiaceae

Genero: Garcínia

Espécie: G gardneriana





Butiá

Reino: Plantae
Divisão
: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Gênero: Butia
Nome Popular: Butiá
Nome Científico: Butia eriospatha (Mart. Ex Drude) Becc.
Família Botânica: Arecaceae
Sinônimo: Cocos eriospatha Mart. Ex Drude, Syagrus eriopatha (Mart. Ex Drude) Glassm.









Carobinha do campo (Jacaranda pteroides)

Família Bignoníaceas.
Descrição: É uma planta muito comum no Brasil, variedade de caroba.
Uso medicinal: Emprega-se para os mesmos fins que a caroba.

Nomes Populares: Caroba, jacarandá-de-minas, jacarandá, caiuá, jacarandá-branco, caroba-branca, pau-de-colher, pau-santo, carobeira, jacarandá-preto, mulher-pobre.

A Carobinha do Campo é facilmente encontrada no Brasil e com o chá das folhas pode-se combater as afecções cutâneas, as boubas, as escrófulas, o reumatismo, a sífilis. O mesmo chá, tomado de duas em duas horas, dá bom resultado no combate a disenteria amebiana. O chá tem, além disso, ação fortemente diurética. O decocto das folhas serve para lavar feridas e fazer gargarejos.



5 METODOLOGIA


O projeto será desenvolvido com todas as turmas da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen.

Primeiramente os alunos farão uma pesquisa de campo com os moradores de Volta Grande, para detectar os hábitos diários de cada família com relação ao consumo de recursos, reaproveitamento de recursos naturais e destino dado ao lixo.

Em paralelo os alunos farão durante uma semana a observação das lixeiras da escola e dos possíveis focos de desperdício de recursos naturais e degradação do meio ambiente.

Com os resultados obtidos, os alunos farão gráficos para expor no trabalho final.

Os alunos farão pesquisa, na internet, dos fatores relacionados à preservação do Meio Ambiente.

Para complementar a pesquisa, os alunos irão assistir os programas da TV Escola: “A natureza sabe tudo” e “Crônicas da Terra”.

Os alunos desenvolverão campanhas educativas, orientados pela Professora Haudri, que serão apresentadas para a comunidade escolar, utilizando os recursos da mídia impressa: cartaz, folder, propaganda, jornal mural.

Os alunos das sétimas séries e o servente da escola, supervisionados pela Professora Simone, criarão composteiras para transformar os resíduos orgânicos da merenda escolar em composto orgânico, que será utilizado como adubo na horta.

Em parceria com a Professora Janete, os alunos das segundas séries farão a reativação da horta orgânica já existente na escola, complementando-a com ervas medicinais.

As Professoras Haudri e Simone, juntamente com alguns representantes das turmas envolvidas no projeto, buscarão parceria com a Prefeitura Municipal de Rio Negrinho para implantar lixeiras de coleta seletiva na escola e em pontos estratégicos da comunidade.

Para integrar teoria e prática os alunos das sétimas séries e as Professoras envolvidas no Projeto farão visita ao aterro sanitário de Rio Negrinho, parque ecológico de Rio Negro e horta orgânica em São Bento do Sul.

Os alunos farão a síntese do projeto na forma de slides (Power point) e apresentarão o desenvolvimento do projeto à comunidade.




7. RESULTADOS


Num primeiro momento, realizou-se na escola a sessão solene, oficializando a abertura do projeto. Estiveram presentes: o Sr Abel Schroeder, secretário do desenvolvimento da SDR-Mafra; o Sr Marcelo Ramos, engenheiro florestal da Epagri; o representante do Administrador Distrital, entre outras autoridades.

Em seguida foram plantadas seis mudas da plantas nativas sendo elas: 1 butiá, 2 ingá, 2 caroba e 1 pitanga. Nota: estas não eram exatamente as mudas que estavam sendo esperadas.

No ginásio de esportes foram divulgados os trabalhos produzidos pelos alunos de ensino fundamental e médio.

Pudemos constatar o empenho de toda a equipe de professores e gestores da escola, o que acarretou no envolvimento geral da comunidade escolar no projeto.

Sabemos que objetivo final ainda não foi atingido, já que as metas são a longo prazo, mas a “semente” já foi plantada. Agora é só cultiva-la com carinho, rega-la com atenção e sentir o aroma de suas flores, o doce sabor de suas frutas e dividir a sombra com quem queremos bem.




8.CONSIDERAÇÕES FINAIS



A qualidade ambiental e suas problemáticas são assunto que vem cada vez mais associados.

Por essa e outra razões é que o meio ambiente deve ser preocupação central da humanidade,pois o consumismo exacerbado e má utilização dos recursos naturais, poderá trazer muitas conseqüências irreversíveis.

Sabemos que a mudança de uma nação pode estar relacionado à educação e que ela consegue atingir números e resultados muito satisfatórios.

Por essa razão é que será desenvolvido o projeto de educação ambiental na escola, pois é um local onde se forma conceitos, local correto para que muitas visões de mundo possam ser mudadas, começando pela visão do meio ambiente.

Esse trabalho será desenvolvido utilizando as mídias ( TV e DVD, informática e mídia impressa), a fim de incentivar os alunos a terem uma aprendizagem prazerosa. Com isso ajudaremos a construírem uma consciência global das questões sócio-ambientais, aproximando o aluno com o meio ambiente e com as mídias já citadas.



9 REFERÊNCIA


DIAS, Reinaldo, Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.




MILARÉ, Edis.
Direito Ambiente. São Paulo: Editora Revista dos tribunais, 2004.


NOAL, Fernando de Oliveira; BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Educação Ambiental e Cidadania, Cenários Brasileiros. Santa Cruz: Editora Edunise, 2003.


RAVEN, PH.Biologia Vegetal.6 ed .Rio de Janeiro: G.Roogan, 2001.


REBOUÇAS, Aldo da C; BRAGA, Benedito; TUNDISI, Jose Galizia. Águas Doces no Brasil, Capital Ecológico, Uso e Conservação. 3ª Edição. São Paulo: editora Escritura, 2006.


ROCCO, Rogério. Legislação Brasileira. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora DP&A, 2º edição, 2005.


SILVA, Marina. Meio Ambiente no Século 21. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.



Protocolo

Escola de Educação Básica “Luiz Bernado Olsen”



Bom dia a todos os presentes!

Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-la
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses

Antônio Ramos Rosa


Estamos reunidos neste dia para a lançamento do “Projeto Acorde. Plantas Nativas.” A nossa unidade escolar está sendo previlegiada em ser a Escola Piloto da cidade de Rio Negrinho.

Temos a honra de iniciar esse projeto, um programa que inicia em um trabalho conjunto com o governo do Estado de Santa Catarina e com professores comprometidos com a qualidade da educação ambiental.


*Para compor a mesa convidamos o Senhor Abel Schoroeder Secretário de desenvolvimento Regional de Mafra.

*Senhor Marcelino Stoebel Sobrinho, sub-prefeito do Distrito de Volta Grande.

*Senhora Elisabeth Sacht Chaves, diretora da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen.

*Senhor Orlando Schilbauer, presidente da APP da Escola Luiz Bernardo Olsen.

*Senhor Marcelo Ramos engenheiro florestal da Epagri


Com todo respeito em posição de sentido, convidamos a todos para cantarmos o Hino Nacional Brasileiro.


"A ignorância do homem chega a ser tão grande, que poluem o meio-ambiente e as árvores e esquecem que estão sendo poluídos 2 vezes mais..."


*Chamamos aluna Janaína do 3º ano do Ensino Médio com a poesia S.O.S NATUREZA.



Vamos dar uma pequena permissão para a Natureza tomar o seu próprio caminho. Ela entende melhor de seus próprios assuntos do que nós".


*Em uma breve apresentação convidamos os alunos da 2ª e 3ª série para cantar as músicas “Toque do Meio Ambiente” e “Depende de nós”


"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; senão houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente". A aluna Ana da 6º série 02 declamará a poesia Meio Ambiente.

*A aluna Sandrieli com a poesia “Árvore, símbolo da vida.”


*Convidamos os alunos da 4º série para a apresentação da paródia “Atirei o pau no gato.”



Nós não herdamos a Terra de nossos antecessores, nós a pegamos emprestada de nossas crianças".



*Os alunos da 5º 01 e 5º 02 cantarão a música “A Árvore da Montanha”


*Convidamos o Secretário de Desenvolvimento Regional de Mafra Senhor Abel Schoroeder para fazer uso da palavra.


*Convidamos a Diretora da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen para fazer uso da palavra.


Neste momento as autoridades assinarão o Livro de presença de eventos pedagógicos. Os demais convidados poderão assinar o livro após o plantio das árvores.


*Convidamos a todos para em posição de sentido ouvirmos a 2ª e a 4ª estrofe do Hino de Santa Catarina.


Pedimos para que desfaçam a mesa de autoridades e convidando a todos para seguir até o local de plantio das árvores.

Agradecemos a presença de todos.



RELATÓRIO DO LANÇAMENTO DO PROJETO “ACORDE PLANTAS NATIVAS”


Cada árvore é um ser para ser em nós
Para ver uma árvore não basta vê-la
a árvore é uma lenta reverência
uma presença reminiscente
uma habitação perdida
e encontrada
À sombra de uma árvore
o tempo já não é o tempo
mas a magia de um instante que começa sem fim
a árvore apazigua-nos com a sua atmosfera de folhas
e de sombras interiores
nós habitamos a árvore com a nossa respiração
com a da árvore
com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses

Antônio Ramos Rosa


Dia 21 de setembro foi o lançamento do projeto “ACORDE PLANTAS NATIVAS” na Escola de Educação Básica “Luiz Bernardo Olsen”.

Até o lançamento do projeto a equipe de profissionais da escola professores, direção e funcionários não mediram esforços para a concretização do projeto.

Recebemos a visita do Engenheiro Florestal da Epagri Marcelo Ramos para orientações técnicas juntamente com os professores e alunos para o plantio correto das árvores nativas.

Em trabalho conjunto em todas as disciplinas curriculares os professores desenvolveram inúmeras atividades com todas as turmas da Escola.

Teve uma grande diversidade pedagógica em exposição, entre elas, gráficos, pesquisa de campo, adoção de uma árvore, roupas e acessórios com materiais descartáveis, histórias em seqüência, trabalho com literatura (Inglês e Português), maquetes...Todo o trabalho pedagógico ficou em exposição na quadra da escola onde foi feito dia 21 de setembro o lançamento do projeto com as autoridades locais.


"A ignorância do homem chega a ser tão grande, que poluem o meio-ambiente e as árvores e esquecem que estão sendo poluídos 2 vezes mais..."


O lançamento do projeto teve a presença das autoridades:

O Senhor Abel Schoroeder Secretário de Desenvolvimento Regional de Mafra.

Senhor Marcelino Stoebel Sobrinho, sub-prefeito do Distrito de Volta Grande representado pelo senhor Adilson Ângelo Faria.

Senhora Elisabeth Sacht Chaves, diretora da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen.

Senhor Orlando Schilbauer, presidente da APP da Escola Luiz Bernardo Olsen, representado pela Senhora Maria Eroni Alves Neto.

Senhor Marcelo Ramos engenheiro florestal da Epagri


"A ignorância do homem chega a ser tão grande, que poluem o meio-ambiente e as árvores e esquecem que estão sendo poluídos 2 vezes mais..."


Prosseguimos o evento com a apresentação de alguns alunos.

A aluna Janaína do 3º ano do Ensino Médio com a poesia S.O.S NATUREZA.



Vamos dar uma pequena permissão para a Natureza tomar o seu próprio caminho. Ela entende melhor de seus próprios assuntos do que nós".


Em uma breve apresentação os alunos da 2ª e 3ª série para cantarão as músicas “Toque do Meio Ambiente” e “Depende de nós.


"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; senão houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente". A aluna Ana da 6º série 02 declamará a poesia Meio Ambiente.


A aluna Sandrieli com a poesia “Árvore, símbolo da vida.”


Os alunos da 4º série para a apresentação de uma paródia.


Nós não herdamos a Terra de nossos antecessores, nós a pegamos emprestada de nossas crianças".


Os alunos da 5º 01 e 5º 02 cantaram a música “A Árvore da Montanha”


Depois das apresentações o Senhor Abel Schoroeder fez uso da palavra com maiores informações sobre o projeto. Que em parceria do governo do Estado de Santa Catarina o lançamento do mesmo seria simultâneo em algumas escolas piloto.Comentou também a importância da valorização e cuidado com o meio ambiente.

Finalizando agradeceu ao trabalho de todos pelo empenho no projeto.

Logo e seguida a Senhora Diretora da Escola de Educação Básica Luiz Bernardo Olsen fez o uso da palavra valorizando todos os funcionários da Escola pelo excelente trabalho realizado para a concretização do trabalho e agradeceu a todos os envolvidos da comunidade em doação de outras mudas de plantas nativas bem como o comprometimento de todos os professores, alunos e funcionários.



Logo em seguida as autoridades assinaram o “Livro de presença de eventos pedagógicos” e depois foi realizado o plantio das árvores nativas.


Fotos do projeto: Acorde Plantas Nativas